Quando escrevo
Quando escrevo, exponho minha’lma.
E me vejo estirado como um cadáver
Que já não guarda segredos
E já não busca por roupas,
Jóias ou detalhes.
Só escrevo por ser verdadeiro.
Mas o que é a verdade das palavras?
Imagino que seja a mesma
Dos mortos.
É, os mortos parecem santos e,
Cheios de virtudes para uns e
Para outros, porém, são pesadelos
Sem fim, cheios de erros
E sem regras.
E assim é o poema que faço
Por meio desse espírito
Que me leva a escrever
E viajar no imaginário
Das frases feitas e das palavras solitárias
Que vagam sem rumo.
Ele não me obriga
E nem me pede nada.
Eu apenas sigo o instinto
E o estímulo que me fora dado
Por esse espírito que estava
De folga no dia em que nasci.
MOJU: 11 de setembro de 2005.
Firmo Matos.
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